O Modelo Integrado de Processos Superficiais (Inland) é o pacote de superfície do Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global. O projeto Inland é coordenado por Marcos Heil Costa (UFV) e Gilvan Sampaio (INPE), com financiamento dos programas Rede Clima e INCT do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Quando completado, o Inland vai representar diversos processos superficiais:
1. Biofísica do dossel, incluindo balanço de água e energia, formação de gelo, turbulência e aerodinâmica;
2. Fisiologia vegetal, incluindo interceptação da luz, fotossíntese e respiração, condutância do dossel e interações com a fertilidade do solo;
3. Física do solo, incluindo balanço de água e energia, infiltração, escoamento superficial, e drenagem profunda;
4. Dinâmica de vegetação de curto prazo (fenologia);
5. Dinâmica de vegetação de longo prazo, incluindo GPP, NPP, alocação de carbono, crescimento primário e secundário, mortalidade e competição entre tipos funcionais de plantas;
6. Distúrbios e incêndios;
7. Fenologia e manejo de culturas agrícolas, incluindo datas de plantio, emergência, crescimento, enchimento de grãos, senescência e colheita;
8. Biogeoquímica de solos, com diferentes níveis de complexidade para carbono, nitrogênio e fósforo no solo;
9. Processos hidrológicos superficiais, incluindo rios, lagos, e áreas inundadas.
O modelo é forçado por dados meteorológicos horários (versão pontual) ou dados climáticos regionais ou diários ou mensais (versão em grade), ou pode ser acoplado a modelos atmosféricos regionais ou globais.
INLAND é baseado no modelo IBIS – Integrated Biosphere Simulator, desenvolvido pela Universidade de Wisconsin-Madison.
Os interessados podem fazer o download do código fonte, juntamente com um conjunto básico de dados de entrada.
A base de dados é gratuita e pode ser acessada por instituições (educacionais, governamentais etc), pesquisadores, alunos etc. Para ter acessos aos dados e aos softwares disponíveis para download, basta realizar o cadastro ou efetuar o login.